UNIVERSIDADE
FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO
DE CIÊNCIAS APLLICADAS E EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO
DE CIÊNCIAS EXATAS
CURSO
DE LICENCIATURA EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA
DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
PROFESSOR:
Joseval Miranda
Aluno:
Jefferson Guanabara Azevedo de Lemos
História
de avaliação durante minha formação escolar
É bastante difícil lembra de como
realmente foi avaliado durante minha vida escolar, mas de acordo com minhas
lembranças, vou descrevendo cada uma das avaliações pelas quais passei.
Começando pelo ensino fundamental, meu primeiro ano, ou 1ª série como
costumávamos chamar, as avaliações eram compostas de provas, trabalhos, chamada
oral. Na verdade todo o meu ensino fundamental da 1ª a 4ª série, as avaliações
eram nesse estilo, A coisa só começou a mudar um pouco a partir da 5ª série,
onde outras disciplinas entraram no currículo escolar, artes, educação física,
nós tínhamos avaliações práticas, participação em feira de ciências, jogos
internos, gincanas. Tudo era motivo para ganhar um pontinho extra nas notas. Da
5º a 8ª série, as atividades passaram a valer menos e a importância de
avaliação era bem mais por provas, éramos expostos a diversas provas, onde o
professor media nosso nível de aprendizado, e a única forma de ter um pouco de
alivio das provas era por meio da feira de ciências onde todos os alunos se
empenhavam atrás de consegui o tão esperado 10,0. Esse tipo de avaliação só
mostrava o quanto o aprendizado nos era superficial, a velha mania de estudar
um dia antes da prova, já que não tínhamos nenhum incentivo de estudar durante
o ano letivo. Podemos dizer que no ensino médio não mudou muita coisa, o mesmo
sistema de avaliação, provas e mais provas, a adesão do simulado como
preparação para o velho PSS – Processo Seletivo Seriado, que era realizado
todos os anos pela UFPB. Outra forma que encontraram de nos avaliar era a
partir de seminários, como se já não fosse suficiente as provas. Bom que foi
uma mudada no tipo de avaliação, menos provas, e por uma única vez no bimestre
o aluno tinha direito de aprender ou tentar compreender algo que explicaria a
seus colegas, mas nem tudo era como deveria ser, a produção de trabalhos nem
sempre agradava os professores. Já passei até por humilhação em sala de aula
por não ter um trabalho digitado, mesmo o trabalho bem escrito, letra
compreensível.
Era assim que os professores
costumavam avaliar seus alunos, mas temos visto que as coisas estão mudando, o
pensamento em como devemos de fato avaliar nossos alunos, é foco de debate nas
escolas, na universidade e em congressos no mundo a fora. Tudo está mudando,
até mesmo os professores, com uma certa desaprovação, até mesmo por uma
imposição. Os tempos mudam e nós temos que mudar com ele, nossa formação muda e
nossa forma de avaliar também.
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