sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Síntese do texto: De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA: Avaliação de Aprendizagem
PROFESSOR: Joseval Miranda
Aluno: Jefferson Guanabara Azevedo de Lemos

LUCKESI, Cipriano Carlos. De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 67-72.


            O texto em si refere-se as dificuldades que se enfrentam os educadores no tocante a transferência do ato de examinar para o ato de avaliar. Pois se tratando nesta transferência de conceitos caímos em algumas questões que dificultam nessa mudança, e podemos assim apresenta-las: o contexto histórico, o modelo burguês de sociedade e a repetição do que nos foi imposto durante nossa história como aluno agora como professor.
            Partindo do âmbito histórico e sua influência em nossas escolas e em como avaliamos nossos estudantes, podemos denotar que o exame em si tem todo um contexto histórico que vem desde a introdução do ensino pelos jesuítas. Essa forma de examinar os estudantes é antiga e está arraigada ainda hoje dentro de muitas instituições de ensino, que a veem como forma de classificar os estudantes em grau de aprendizagem por aplicação de exames periódicos.
            Já no contexto da sociedade como ponto de oposição a nova forma que de avaliar que propõe no texto, está no conceito de selecionar “estudantes” de acordo com classes e gêneros sociais. O exame no ponto de vista da sociedade burguesa tem a selecionar aqueles que mais se adaptam a forma como é organizada a metodologia de ensino em nossas escolas.
            E do ponto de vista que nós como educadores estamos, da mesma forma como fomos examinados, examinando os educandos dentro de sala de aula. Mesmo que de forma inconsciente, praticamos tudo o que repudiávamos enquanto educandos. A forma como tratamos o ensino-aprendizagem e a obtenção e avaliação de construção dos conhecimentos de nossos educandos, não difere em nada que nos foi imposto em nossa história como educandos.
              Tudo isso dificulta a transição de exame para avaliar e como precisamos desconstruir todas essas dificuldades. A conversão desses conceitos não ocorre de forma imediata, mas é algo que necessitamos de fato realizar. Pensando no crescimento da forma de ensinar nossos educandos, diagnosticando qualquer debilidade no ensino e propiciando a correção da forma de ensinar dentro da sala de aula.
            Portanto, o que podemos avaliar no texto é que temos muitas objeções que dificultam a mudança na pratica do exame para a pratica de avaliar no âmbito escolar. Todo o contexto histórico, social e pessoal no caso de nós como educadores interferindo nessa mudança de prática. Mas é algo que necessita acontecer, mesmo que demande tempo. Os educandos merecem uma forma de avaliar de modo que possam suprir suas deficiências e adquirir os conhecimentos mínimos necessários e ser avaliado de forma mais completa.

            

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